quarta-feira, 25 de novembro de 2009

As intervenções nutricionais inteligentes e adequadamente implementadas respeitando-se os gostos e preferências dos pacientes representam uma estratégia de alta eficácia na prevenção e no tratamento do diabetes. Classicamente, a orientação nutricional voltada à prevenção e ao controle do excesso de peso e da obesidade tem-se mostrado como uma das estratégias mais importantes nos esforços de se promover o controle glicêmico necessário. Quais seriam as dietas já consagradas e capazes de proporcionar benefícios indiscutíveis nesse sentido?

Dentre as intervenções nutricionais mais eficazes, a dieta do Mediterrâneo, sem sombra de dúvidas, é a que proporciona evidências científicas mais concretas. O papel dessa dieta na prevenção do diabetes tipo 2 foi avaliado em artigo publicado no British Medical Journal, em Maio de 2008. Os autores explicam que essa dieta inclui os seguintes componentes: alto coeficiente de ácidos graxos monoinsaturados/saturados, ingestão moderada de álcool, alta ingestão de legumes, vegetais, grãos, frutas e sementes, baixa ingestão de carne e derivados e ingestão moderada de leite e seus derivados. Mais recentemente, uma alta ingestão de peixes foi incluída como um dos componentes essenciais dessa dieta. Os benefícios da dieta do Mediterrâneo na prevenção do diabetes tipo 2 foram proporcionais ao grau de aderência dos participantes às recomendações nutricionais recebidas. Os coeficientes ajustados de incidência da doença foram de 1,00 para os pacientes com baixa aderência, de 0,41 para os pacientes com aderência moderada e de apenas 0,13 para os pacientes com alta aderência .
Será que todos os "alimentos marinhos", incluindo peixes e frutos do mar, teriam um impacto benéfico de redução de risco de diabetes tipo 2? Esse assunto foi avaliado no estudo EPIC, cujos resultados foram publicados em Outubro de 2009, no Diabetes Care. No conceito tradicional, os benefícios de uma dieta rica em peixes e frutos do mar promoveriam um efeito protetor contra doenças crônicas, reduzindo sua prevalência. O Estudo EPIC mostrou que a coisa não é bem assim: uma dieta rica em peixes (uma ou mais porções por semana) esteve, sim, associada a uma redução de 25% no risco de diabetes. Por outro lado, o consumo de uma ou mais porções por semana de frutos do mar (camarão, ostra, lagosta, etc.) promoveu o efeito inverso, ou seja, aumentou em 36% o risco de desenvolvimento do diabetes.
O mecanismo desse aumento de risco ainda não está bem esclarecido, mas supõe-se que esteja relacionado ao método de cozimento (tipo e quantidade da gordura utilizada na fritura) e com os condimentos com os quais os frutos do mar são geralmente servidos (maionese ou manteiga com alho) [2].

Se o consumo de peixes reduz o risco de diabetes e o consumo de frutos do mar aumenta esse risco, qual seria o resultado da ingestão concomitante de uma deliciosa caldeirada incluindo tanto peixe como frutos do mar, em termos de prevenção do diabetes? Pode ser que essa combinação traga um benefício neutro para a saúde, mas seguramente é um "prato dos deuses" para os gastrônomos...



Hipoglicemia - sintomas

Os sintomas hipoglicêmicos podem ser divididos naqueles produzidos pelos hormônios contra-regulatórios (adrenalina e glucagon), acionados pelo declínio da glicose, e naqueles produzidos pela redução de açúcar no cérebro.



Manifestações adrenérgicas (adrenalina)
Tremores, ansiedade, nervosismo
Palpitações, taquicardia
Sudorese, calor
Palidez, frio, languidez
Pupilas dilatadas
Manifestações do glucagon
Fome, borborigma ("ronco" na barriga)
Náusea, vômito, desconforto abdominal
Manifestações neuroglicopênicas (pouco açúcar no cérebro)
Atividade mental anormal, prejuízo do julgamento
Indisposição não específica, ansiedade, alteração no humor, depressão, choro, medo de morrer
Negativismo, irritabilidade, agressividade, fúria
Mudança na personalidade, labilidade emocional
Cansaço, fraqueza, apatia, letargia, sono, sonho diurno
Confusão, amnésia, tontura, delírio
Olhar fixo, visão embaçada, visão dupla
Atos automáticos
Dificuldade de fala, engolir as palavras
Ataxia, descoordenação, às vezes confundido com [embriaguez]
Déficit motor, parálise, hemiparesia
Parestesia, dor de cabeça
Estupor, coma, respiração difícil
Convulsão focal ou generalizada


Nem todas as manifestações anteriores ocorrem em casos de hipoglicemia. Não há ordem certa no aparecimento dos sintomas. Manifestações específicas variam de acordo com a idade e com a severidade da hipoglicemia. Em crianças jovens com hipoglicemia matinal, há vômito freqüentemente acompanhado de cetose. Em crianças maiores e em adultos, a hipoglicemia moderadamente severa pode parecer mania, distúrbio mental, intoxicação por drogas ou embriaguez. Nos idosos, a hipoglicemia pode produzir efeitos parecidos com uma isquemia focal ou mal-estar sem explicação.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009




link DIABETES
http://portal.rpc.com.br/tv/cultura/video.phtml?Video_ID=65060&Programa=bomdiaparana&tipo=


Link de matéria sobre DIABETES no RPC  !!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ATENÇÃO

Dias 14 e 28 de novembro, CURSO DE EDUCAÇÃO em diabetes
no Hospital Nossa Senhora das Graças , das 8:30 - 11:30 h,
 inscrições GRATUITAS com Gislene 3240 6830.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

American Diabetes Association

Carbohydrate Counting

Carbohydrate counting, or "carb counting," is a meal planning technique for managing your blood glucose levels. Foods that contain carbohydrate raise blood glucose. By keeping track of how many carbohydrates you eat and setting a limit for your maximum amount to eat, you can help to keep your blood glucose levels in your target range. Finding the right amount of carbohydrate depends on many things including how active you are and what, if any, medicines you take.

How Much Carb?
A place to start is at about 45-60 grams of carbohydrate at a meal. You may need more or less carbohydrate at meals depending on how you manage your diabetes. You and your health care team can figure out the right amount for you. Once you know how much carb to eat at a meal, choose your food and the portion size to match.

What Foods Have Carbohydrate?
Foods that contain carbohydrate are:

starchy foods like bread, cereal, rice, and crackers
fruit and juice
milk and yogurt
dried beans like pinto beans and soy products like veggie burgers
starchy vegetables like potatoes and corn
sweets and snack foods like sodas, juice drinks, cake, cookies, candy, and chips
Non-starchy vegetables have a little bit of carbohydrate but in general are very low.

How Much Carbohydrate is in These Foods?
Reading food labels is a great way to know how much carbohydrate is in a food. For foods that do not have a label, you have to estimate how much carbohydrate is in it. Keeping general serving sizes in mind will help you estimate how much carbohydrate you are eating.
For example there is about 15 grams of carbohydrate in:
1 small piece of fresh fruit (4 oz)
½ cup of canned or frozen fruit
1 slice of bread (1 oz) or 1 (6 inch) tortilla
½ cup of oatmeal
⅓ cup of pasta or rice
4-6 crackers
½ English muffin or hamburger bun
½ cup of black beans or starchy vegetable
¼ of a large baked potato (3 oz)
⅔ cup of plain fat-free yogurt or sweetened with sugar substitutes
2 small cookies
2 inch square brownie or cake without frosting
½ cup ice cream or sherbet
1 Tbsp syrup, jam, jelly, sugar or honey
2 Tbsp light syrup
6 chicken nuggets
½ cup of casserole
1 cup of soup
¼ serving of a medium french fry

Protein and Fat
With carbohydrate counting, it is easy to forget about the protein and fat in meals. Always include a source of protein and fat to balance out your meal.

Using Food Labels
Carbohydrate counting is easier when food labels are available. You can look at how much carbohydrate is in the foods you want to eat and decide how much of the food you can eat. The two most important lines with carbohydrate counting are the serving size and the total carbohydrate amount.
  • Look at the serving size. All the information on the label is about this serving of food. If you will be eating a larger serving, then you will need to double or triple the information on the label.
  • Look at the grams of total carbohydrate.
  • Total carbohydrate on the label includes sugar, starch, and fiber.
  • Know the amount of carb you can eat, figure out the portion size to match.
  • If you are trying to lose weight, look at the calories. Comparing products can be helpful to find those lower in calories per serving.
  • To cut risk of heart disease and stroke, look at saturated and trans fats. Look for products with the lowest amount of saturated and trans fats per serving.
  • For people with high blood pressure, look at the sodium. Look for foods with less sodium.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Quinta-feira dia 12 de novembro  6:30 h no Bom Dia Paraná , assitam matéria sobre DIABETES do Centro de Diabetes Curitba.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Tratamento de celulite, e redução de medidas num mesmo pacote.
2 esfoliações corporal (corpo todo
10 drenagens
10 Invel(infra vermelho longo)(reduz celulite,inchaço corporal total,reduz medidas)
10 estimulações russas
10 ultras som p celulite

2 X de R$250,00

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Claudine Linhares
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terça-feira, 3 de novembro de 2009


Prevenção e educação serão os pontos fortes da campanha do Dia Mundial 2009. "Diabetes: Educar para Prevenir" é o tema adotados pela Sociedade Brasileira de Diabetes. Ajude a divulgar a data! 14 de novembro

sábado, 31 de outubro de 2009

Contagem de Carboidratos

Vista como o ponto de partida para um planejamento alimentar eficiente para a pessoa com diabetes, a contagem de carboidratos é uma das grandes conquistas na área de terapia nutricional. A técnica pode ser utilizada por portadores de diabetes tipo 1 e 2, e tem como objetivo o controle glicêmico em função das menores variações das glicemias pós-prandiais.
A contagem de carboidratos foi criada na Europa na década de 30 e foi uma das técnicas utilizadas no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). Recomendada pela American Diabetes Association (ADA) a partir de 1994 como ferramenta nutricional, passou a ser utilizada no Brasil somente em 1997.
Por que o carboidrato?
A escolha do carboidrato como referência não foi ao acaso. O carboidrato é o macronutriente que fornece a maior quantidade de energia para o organismo. Ele é a substância que mais rapidamente é convertida em glicose (entre 90% e 100%) e que, portanto, eleva os níveis de glicose no sangue com maior velocidade. Segundo o Manual Oficial de Contagem de Carboidratos da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), os carboidratos são convertidos em glicose entre 15 minutos a 2 horas e a sua recomendação diária é de 50% a 60% do valor calórico total consumido.
A contagem de carboidratos é uma técnica que depende 100% de dedicação do usuário e o seu uso não substitui a participação do nutricionista e do médico especialista que acompanha o tratamento do diabetes. Baseada nessa premissa, o site da SBD elaborou uma enquete a fim de desvendar os maiores obstáculos da utilização da técnica entre os usuários.

Fonte : SBD

Hemoglobina Glicada e Frutosamina


O exame de Hemoglobina Glicada possui enorme importância na avaliação do controle do diabetes. É capaz de resumir para o especialista e para o paciente em tratamento se o controle glicêmico foi eficaz, ou não, num período anterior de 60 a 90 dias.
Isso ocorre porque durante os últimos 90 dias a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração que existe no sangue. Caso as taxas de glicose apresentem níveis elevados no período, haverá um aumento da hemoglobina glicada.
Sempre é necessário individualizar o valor de A1C (hemoglobina glicada), levando em conta vários dados clínicos como idade, presença de outras doenças e/ou risco de eventos freqüentes de hipoglicemias.
Estudos clínicos, realizados em grandes centros foram capazes de demonstrar que a manutenção de A1C em valores o mais próximo possível do normal foi acompanhada de redução significativa do surgimento e da progressão das complicações micro e macro-vasculares. Isso ocorreu tanto em pessoas com diabetes do tipo 1 (DCCT), quanto do tipo 2 (UKPDS).
Para consensos nacionais e internacionais, o valor de A1C mantido abaixo de 7% promove proteção contra o surgimento e a progressão das complicações microvasculares do diabetes (retinopatia , nefropatia e neuropatia).
As pessoas que já apresentam complicações em estágios avançados (insuficiência renal terminal, doença vascular difusa) ou que são portadores de outras condições clínicas que reduzem a qualidade de vida podem ter como meta de tratamento valores de A1C um pouco mais elevados.
Outros exames como “dosagens da taxa de glicemia” (no laboratório) e “glicemia capilar (ponta de dedo)” apresentam parâmetros que podem sofrer oscilações importantes por influência de diversos fatores, tais como: alimentação, exercícios, medicação etc. Mas, é claro, não deixam de ser importantes e devem continuar a fazer parte do acompanhamento das pessoas com diabetes.Vale ressaltar o papel da glicemia capilar para os pacientes insulino-dependentes, permitindo o ajuste das doses de insulina naquele determinado momento.
Frutosamina
Este exame é capaz de apresentar o controle glicêmico das últimas 4 a 6 semanas. Pode ser útil para a avaliação de alterações do controle de diabetes em intervalos menores, para julgar a eficácia de mudança terapêutica, assim como no acompanhamento de gestantes com diabetes.
A dosagem da Frutosamina também pode ser indicada quando, por razões técnicas, a A1C não é considerada como um bom parâmetro de seguimento (hemoglobinopatias e na presença de anemia).

Adoçantes


Na hora de adoçar a sobremesa ou o cafezinho, nem sempre é fácil escolher o tipo certo de adoçante a ser utilizado. Alguns perdem o poder de adoçar quando são levados ao fogo, enquanto outros, embora menos calóricos que o açúcar, podem ter efeito indesejado e elevar a glicemia. Para guiar o diabético na escolha do produto mais adequado a seu gosto e perfil, a nutricionista Marina Munhoz da Rocha, do Centro de Diabetes de Curitiba (CDC), dá algumas dicas.A sacarina, adoçante artificial mais antigo no mercado, é totalmente sintético, não calórico e não eleva a glicemia.
Pode ser utilizado para a preparação de doces que vão ao fogo porque não perde suas propriedades de adoçante. Sua desvantagem é o gosto residual amargo que aumenta quanto maior for a quantidade de adoçante utilizada. Geralmente, a sacarina é comercializada em associação com o ciclamato, também de origem sintética, apropriado igualmente para culinária. Adoça trinta vezes mais que o açúcar mas, apesar disso, não é calórico, podendo ser utilizado pelo diabético. Por ter sódio em sua composição, o ciclamato não é indicado para portadores de hipertensão, porque pode elevar a pressão arterial.
O aspartame, composto por dois amino-ácidos naturais, teve seu uso questionado durante algum tempo por causa de informações de autoria desconhecida veiculadas pela Internet, que acusavam o produto de ser cancerígeno.
Segundo Marina, nenhum estudo científico comprovou essa teoria e, portanto, o aspartame é livremente indicado até mesmo para gestantes. Adoçando 200 vezes mais que o açúcar, o aspartame não é apropriado para culinária porque perde seu poder quando aquecido. Sua principal vantagem é não apresentar sabor residual.O steviosídeo é um adoçante natural, extraído de plantas. Adoça 300 vezes mais que o açúcar. Tem sabor residual e não perde as propriedades quando aquecido.
Geralmente é produzido em associação com o ciclamato. O acessulfame, utilizado em produtos industrializados como os refrigerantes dietéticos, tem leve sabor residual. Bastante popular na Europa e nos Estados Unidos, o produto vem associado ao aspartame, adoça 200 vezes mais que o açúcar e não perde seu poder quando levado ao fogo.A sucralose, outro produto sintético, adoça 600 vezes mais que o açúcar, não tem sabor residual e não afeta a glicemia. Já a frutose, extraída das frutas, adoça 300 vezes mais que o açúcar, pode ser utilizada em culinária, sendo o único adoçante que consegue produzir calda de doce, mas afeta a glicemia.
Por isso, Marina alerta que, se for usar a frutose, o diabético deve compensar eliminando de sua refeição algum outro alimento calórico, como o pão, por exemplo.
Nutricionista Marina Munhoz da Rocha Balzer

Av. Cândido de Abreu, 526 - sala 909 bloco A
Centro Cívico
41 - 3252-0316
email
marinamrbalzer@hotmail.com
41 - 9184 0003